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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sindicato dos agentes sócio-educativos e ISE restabelecem diálogo


Sáb, 11 Fevereiro de 2012 23:08 JORGE NATAL
Socio-educativo  
O Sindicato dos Agentes Sócio-educativos do Acre (Sintase) restabeleceu o diálogo com a direção do Instituto Sócio-Educativo (ISE). O que era antes uma relação tensa, marcada pela falta de diálogo, cedeu lugar para uma parceria. Em reunião realizada sexta-feira (10), a direção do instituto se comprometeu em cumprir uma extensa pauta de reivindicação da categoria. O sindicato quer melhores condições de trabalho, segurança para os agentes e um plano de carreira que valorize a categoria.
“Depois de inúmeros protestos e paralisações, a categoria conseguiu chamar a atenção do Governo do Estado para a real situação em que se encontra. Enquanto não existir uma política de segurança para os menores infratores, como uma reestruturação de todo o sistema, levando em consideração a nossa valorização profissional, sempre vamos ficar apagando incêndios”, disse o presidente do sindicato, Betho Calixto.
O sindicalista destacou a necessidade de diálogo, que estaria sendo mantido pela atual direção do ISE. Representantes do governo prometeram atender as reivindicações da categoria neste ano. “O diretor do ISE, Henrique Corinto, ao contrário do anterior, demonstrou total interesse em contribuir com a categoria. Ele reconhece a importância do sindicato na defesa dos direitos dos nossos profissionais. Também se prontificou em ajudar a categoria a resolver os conflitos que surgiram no ano passado”, revelou o sindicalista.
Calixto detalhou a insatisfação da categoria, dizendo que foi obrigado a radicalizar devido ao “desrespeito do governo”, principalmente do ex-diretor Dimas Sandas, que, segundo ele, não tinha preparo para dirigir o ISE. “Fugas, motins, mortes, socio-educadores agredidos e outros fatos demonstram a irresponsabilidade administrativa daquele senhor”.
A pauta relacionada pela categoria mostra as “deficiências e os problemas enfrentados pelos sócio-educadores”. As principais reivindicações são: fardamento de acordo com as especificidades do trabalho, obedecendo a cor azul, que simboliza o ideal e o sonho; porte de arma para os profissionais ligados diretamente à vigilância dos internos; carteira de identidade funcional; equiparação salarial com os integrantes do Instituto Penitenciário (Iapen); adicional de titulação; pagamento de adi-cional noturno; reajuste na concessão da etapa alimentação; e pagamento de diária para os profissionais que estiverem realizando escolta fora do perímetro urbano.

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