"Somos poucos porem forte até demais"

sábado, 12 de maio de 2012

Sindicalista culpa Governo do Acre pela insuficiência de profissionais em Centros Socioeducativos



Os agentes socioeducativos vivem um drama constante pelo baixo contingente da categoria nos centros socioeducativos do Acre. Com suas reivindicações sendo atendida apenas quando acontecem rebeliões e fugas de menores infratores, os profissionais lutam contra as péssimas condições de trabalho oferecidas pela administração estadual.
O presidente do Sindicato dos Técnicos e Agentes em Ações Socioeducativas do Acre (SINTASE), Betho Calixto, destaca que ainda existem vários pontos críticos dentro do sistema socioeducativo do Estado do Acre, principalmente o efetivo insuficiente para o desempenho das atividades diárias nas unidades de reabilitação de menores.
“O  governo ainda não entendeu que a atividade do agente socioeducativo é imediata. Temos a necessidade da realização de um concurso público. Mesmo com a chamada dos temporários, o numero de profissionais não atingiu o a necessidade real de 328 agentes socioeducativos. O quadro entre efetivos e temporários é de 229”, revela Betho Calixto.
O sindicalista diz que os socioeducadores estariam sobrecarregados e não podem esperar pela boa vontade do governo. “Em todas as reuniões que participamos, sempre coloquei as necessidades da categoria. Nunca houve nenhuma manifestação expressa do governador Sebastião Viana em querer ouvir o sindicato nem participar das reuniões”.
Segundo Betho Calixto, alguns membros do Governo do Acre só sabem questionar as ações do sindicato, mas não oferecem contrapartida nas rodadas de negociações, que esbarram na intransigência dos assessores especiais.

SOCIOEDUCADORES NÃO SÃO LIBERADOS PARA ESTUDAR

Outra reivindicação do SINTASE seria em relação à liberação dos agentes socioeducativos, que fazem curso superior.  A diretoria do sindicato pleiteia junto ao Instituto Socioeducativo a possibilidade de continuar liberando os profissionais, antes do cumprimento da carga horária completa, compensando em plantões posteriores.
Segundo Calixto, o ISE teme que a liberação dos agentes possa comprometer o andamento dos procedimentos nas unidades. Todas as permissões para que os profissionais saíssem teriam sido canceladas pelos diretores da instituição. “O governo não permite que os socioeducadores saiam antes 19h para estudar”, destaca Calixto.
O sindicato fez o levantamento do quantitativo de profissionais que estudam e concluiu que o número socioeducadores que frequentam curso superior é reduzido. “Os agentes estão  buscando a qualificação. Acho que o Estado deve rever sua postura e deixar de lado essa política errônea acerca da liberação dos socioeducadores que estudam”, finaliza o sindicalista.

http://www.ac24horas.com/2012/05/12/sindicalista-culpa-governo-do-acre-pela-insuficiencia-de-profissionais-em-centros-socioeducativos/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sindicato dos Socioeducadores culpa governo por insuficiência de agentes em Centros Socioeducativos


Sindicalista afirma que houveram avanços significativos para a categoria, mas ainda há absurdos dentro da administração estadual

Após a paralisação deflagrada pelo sindicato da categoria na data do dia 07 de Dezembro de 2011 muitos avanços ocorreram dentro das medidas socioeducativas, principalmente, no tocante as pautas de reivindicações que constantemente era apresentada pela Diretoria do SINTASE nas reuniões com membros da equipe de governo, deputados estaduais, membros do próprio Instituto Socioeducativo do Acre, entre outros.  Porém neste ano de 2012, boa parte destas exigências houveram de ser atendidas pelo novo Diretor – Presidente, Henrique Corinto, que após portariado como Presidente da autarquia ISE, o mesmo, resolveu convocar todos os membros da diretoria do sindicato e buscar soluções amistosas para os conflitos entre as duas entidades. Contudo, mesmo tendo boa parte das reivindicações atendidas, ainda existem grandes problemas na área de socioeducação informa o presidente do sindicato da categoria de agentes socioeducativos, Betho Calixto. De acordo com o sindicalista, ainda há vários pontos críticos dentro do sistema socioeducativo do estado do acre, principalmente sobre a ótica de efetivo que ainda se encontra insuficiente para o desempenho das atividades diárias e rotineiras que ocorrem nos Centros Socioeducativos.
Para Betho Calixto, o governo do estado ainda não entendeu que a atividade do agente socioeducativo é imediata e momentânea, e ainda há uma necessidade imensa de concurso público para área, mesmo com a chamada dos profissionais que foram selecionados pelo processo seletivo temporário, o numero de profissionais necessários ainda não atingiu o real que é de 328 agentes socioeducativos, hoje o quadro de agentes, somando efetivos e temporários é de 229, aborda o sindicalista.
“Não podemos mais esperar e nem aguardar a boa vontade do atual governo, em todas as reuniões que participamos, sempre coloquei as necessidades desta categoria aguerrida. Nunca houve nenhuma manifestação expressa do Governador Tião Viana em querer ouvir o sindicato e nem ao menos de participar das reuniões. Pelo contrário, alguns membros do governo do estado só sabiam falar mal da minha pessoa e das atitudes que eram tomadas pelo sindicato. Atitudes estas que podiam ser radicais, mas necessárias, sendo que o sentimento que possuíamos naquele momento, era o de desprezo” aborda Calixto.
Há alguns dias, o sindicato vêem buscando junto ao Instituto Socioeducativo a possibilidade de continuar liberando os profissionais em medidas socioeducativas para estudarem em faculdades, haja vista que o numero de agentes que estudam a noite é mínimo. Segundo Calixto, o referido instituto teme que tal liberação pode vir a comprometer o andamento dos procedimentos das unidades ou até mesmo a segurança dos próprios socioeducadores.
Para o Presidente da categoria, todas as permissões que houveram para que os profissionais saíssem cedo era estudada minuciosamente pelos diretores, e segundo o sindicalista, o governo do estado não pode esconder uma realidade que se encontra presente, que existe ainda uma necessidade inadiável de profissionais para a área e que os colegas que trabalham nos plantões possuem a necessidade imensa de sair mais cedo com o objetivo de chegarem nas faculdades no seus devidos horários.
“Já levamos a demanda ao Presidente do ISE, foi feita uma apresentação do quantitativo de profissionais que estudam e demonstramos ainda que o numero de socioeducadores em faculdades é muito reduzido. O Governo do estado não pode impedir ninguém de estudar, pelo fato de não existir efetivo suficiente. Nossos colegas estão estudando, se qualificando, buscando crescer mais tanto dentro do trabalho como em busca de outros concursos, acho que o estado deve rever sua postura e deixar de lado essa política errônea acerca da liberação dos socioeducadores que estudam”, conclui Calixto.