"Somos poucos porem forte até demais"

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sindicato dos Socioeducadores culpa governo por insuficiência de agentes em Centros Socioeducativos


Sindicalista afirma que houveram avanços significativos para a categoria, mas ainda há absurdos dentro da administração estadual

Após a paralisação deflagrada pelo sindicato da categoria na data do dia 07 de Dezembro de 2011 muitos avanços ocorreram dentro das medidas socioeducativas, principalmente, no tocante as pautas de reivindicações que constantemente era apresentada pela Diretoria do SINTASE nas reuniões com membros da equipe de governo, deputados estaduais, membros do próprio Instituto Socioeducativo do Acre, entre outros.  Porém neste ano de 2012, boa parte destas exigências houveram de ser atendidas pelo novo Diretor – Presidente, Henrique Corinto, que após portariado como Presidente da autarquia ISE, o mesmo, resolveu convocar todos os membros da diretoria do sindicato e buscar soluções amistosas para os conflitos entre as duas entidades. Contudo, mesmo tendo boa parte das reivindicações atendidas, ainda existem grandes problemas na área de socioeducação informa o presidente do sindicato da categoria de agentes socioeducativos, Betho Calixto. De acordo com o sindicalista, ainda há vários pontos críticos dentro do sistema socioeducativo do estado do acre, principalmente sobre a ótica de efetivo que ainda se encontra insuficiente para o desempenho das atividades diárias e rotineiras que ocorrem nos Centros Socioeducativos.
Para Betho Calixto, o governo do estado ainda não entendeu que a atividade do agente socioeducativo é imediata e momentânea, e ainda há uma necessidade imensa de concurso público para área, mesmo com a chamada dos profissionais que foram selecionados pelo processo seletivo temporário, o numero de profissionais necessários ainda não atingiu o real que é de 328 agentes socioeducativos, hoje o quadro de agentes, somando efetivos e temporários é de 229, aborda o sindicalista.
“Não podemos mais esperar e nem aguardar a boa vontade do atual governo, em todas as reuniões que participamos, sempre coloquei as necessidades desta categoria aguerrida. Nunca houve nenhuma manifestação expressa do Governador Tião Viana em querer ouvir o sindicato e nem ao menos de participar das reuniões. Pelo contrário, alguns membros do governo do estado só sabiam falar mal da minha pessoa e das atitudes que eram tomadas pelo sindicato. Atitudes estas que podiam ser radicais, mas necessárias, sendo que o sentimento que possuíamos naquele momento, era o de desprezo” aborda Calixto.
Há alguns dias, o sindicato vêem buscando junto ao Instituto Socioeducativo a possibilidade de continuar liberando os profissionais em medidas socioeducativas para estudarem em faculdades, haja vista que o numero de agentes que estudam a noite é mínimo. Segundo Calixto, o referido instituto teme que tal liberação pode vir a comprometer o andamento dos procedimentos das unidades ou até mesmo a segurança dos próprios socioeducadores.
Para o Presidente da categoria, todas as permissões que houveram para que os profissionais saíssem cedo era estudada minuciosamente pelos diretores, e segundo o sindicalista, o governo do estado não pode esconder uma realidade que se encontra presente, que existe ainda uma necessidade inadiável de profissionais para a área e que os colegas que trabalham nos plantões possuem a necessidade imensa de sair mais cedo com o objetivo de chegarem nas faculdades no seus devidos horários.
“Já levamos a demanda ao Presidente do ISE, foi feita uma apresentação do quantitativo de profissionais que estudam e demonstramos ainda que o numero de socioeducadores em faculdades é muito reduzido. O Governo do estado não pode impedir ninguém de estudar, pelo fato de não existir efetivo suficiente. Nossos colegas estão estudando, se qualificando, buscando crescer mais tanto dentro do trabalho como em busca de outros concursos, acho que o estado deve rever sua postura e deixar de lado essa política errônea acerca da liberação dos socioeducadores que estudam”, conclui Calixto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário